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Osteopenia

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A osteopenia é a uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea. Os ossos tornam-se mais frágeis e se não for rapidamente tratada vai evoluir para a osteoporose.

Dentre as causas para o aparecimento da osteopenia estão a idade avançada, má alimentação, falta de atividade física, algumas doenças endócrinas ou por alterações nos ciclos menstruais como menopausa, amenorréia ou menarca tardia.

Essa é uma doença que tem predileção pelas mulheres principalmente as da raça branca. Os exames que detectam a osteopenia são a densitometria óssea e da tomografia computadorizada.

Como formas de tratamento para a osteopenia são aconselhados o aumento do consumo de alimentos ricos em cálcio, medicação com cálcio e a prática de alguma atividade física de preferência em exposição ao sol, pois o sol aumenta a absorção do cálcio pelo organismo.

Osteoporose significa osso poroso, ou seja, é a descalcificação progressiva dos ossos que se tornam frágeis. É uma doença na qual ocorre diminuição da massa óssea e piora da qualidade do osso, que se torna mais frágil. Quanto maior essa fragilidade, maior é o risco de uma fratura. Embora a ocorrência seja maior no sexo feminino, os homens também podem ter a doença, que se torna mais frequente com o envelhecimento. Os ossos crescem até os 20 anos. A partir daí, a densidade aumenta até os 38 anos e começa a perda de massa progressivamente - ou osteoporose. O processo é mais rápido nas mulheres, principalmente após a menopausa.

 

Os nossos ossos não são todos maciços como a sua aparência sugere e nosso  esqueleto não é apenas uma estrutura de sustentação, mas sim, um órgão vivo com  várias funções no organismo.
Na parte externa (cortical) o osso é  compacto e tem uma aparência sólida. Porém, no seu interior ele é trabeculado,  com a aparência de uma esponja. É através desses espaços que passam os vasos  sanguíneos e localiza-se a medula óssea.

 

Osso longo
Osso

 

O osso é composto por uma parte orgânica e  outra mineral, composta basicamente de fosfato de cálcio (fósforo + cálcio).
A osteoporose é o distúrbio onde há redução da massa mineral, tanto do osso  cortical quanto trabecular, levando a uma grande redução da densidade do osso,  tornando-o mais frágil e menos resistentes aos traumas mecânicos normais do  dia-a-dia. A palavra osteoporose significa osso poroso.
Como já foi dito,  o osso não é uma estrutura sem vida com função apenas de dar sustentação  mecânica ao corpo. Os ossos estão em constante renovação, um processo necessário  para correção de micro lesões sofridas pelos traumatismos comuns do estresse  mecânico diário. O organismo está o tempo todo destruindo e construindo ossos  novos.
Para se manter forte e saudável, o osso necessita do aporte  constante de minerais como o cálcio e fósforo, que é regulado pelas  paratireóides. As paratireoides são glândulas localizadas na base do pescoço, em  cima da tireóide, sendo responsáveis pelo controle dos níveis de cálcio e  fósforo nos ossos e sangue, pelos rins e pela concentração de vitamina D no  sangue.

Sintomas da osteoporose

 

A osteoporose é uma doença silenciosa e só costuma  causar sintomas em fases avançadas. Os principais são as dores ósseas,  principalmente dor lombar, fraturas e redução da estatura por colapsos das  vértebras da coluna.
A fratura do colo do fêmur é muito comum em  indivíduos idosos. Só nos EUA, ocorrem 300.000 novos casos por ano, geralmente  associados a quedas. Quanto mais idoso for o paciente e mais grave for a  osteoporose, maior o risco.
Além da fratura do colo do fêmur e das  vértebras, também são comuns a fratura do punho e das costelas.

 

Diagnóstico da osteoporose
O  melhor teste para se fazer o diagnóstico de osteoporose é a densitometria óssea.  Os resultados são fornecidos através da comparação com a densidade óssea de  pessoas jovens (T-score ou desvio padrão)
Os critérios para osteoporose  segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)
1. Densidade óssea normal =  T-score entre 0 e -1 2. Osteopenia =  T-score  entre -1 e -2,5 3. Osteoporose =  T-score  menor que -2,5
Quanto mais  baixo for o T-score, maior a gravidade da osteoporose e maiores os riscos de  fraturas.
A osteopenia é uma redução da densidade óssea, porém ainda não  é considerado osteoporose. Podemos dizer que é uma pré-osteoporose.
A  densitometria óssea deve ser realizada em todas as mulheres acima de 65 anos ou  naquelas em pós-menopausa que apresentem fatores de risco para osteoporose. Não  há indicação para realização em homens a não ser que haja fatores de risco  importantes. Prevenção e tratamento da osteoporose
Na  osteoporose o ditado "prevenir é melhor do que remediar" é especialmente  verdadeiro, uma vez que, quando as lesões na arquitetura óssea causadas pela  osteoporose estão presentes, elas são irreversíveis.
Os medicamentos não  revertem a osteoporose, e portanto, o tratamento visa evitar a progressão da  doença.
O tratamento está indicado em todos com critérios de osteopenia  ou osteoporose na densitometria óssea.
Os medicamentos mais usados  são:
- Reposição de cálcio e Vitamina D
- Bifosfonados  (alendronato, risedronato, ácido zoledrônico) - Devem ser tomados em jejum com  pelo menos 1 copo cheio de água e não se deve deitar por pelo menos 1 horas  devido ao risco de grave refluxo e esofagite- Raloxifeno - É um modelador  seletivo do receptor de estrogênio. É um medicamentos que age como se fosse  estrogênio, mas não não o é. Apresenta os seus benefícios sem os seus efeitos  colaterais.
- Estrogênios e reposição hormonal - Muito usado para tratar  osteoporose até um passado recente, a reposição hormonal apesar de apresentar  excelentes resultados traz consigo um aumento do risco de doenças  cardiovasculares, trombose e câncer de mama. Por isso, não é mais indicado como  tratamento de primeira linha para osteoporose e só deve ser usado em casos  selecionados.
- Teriparatide - É um análogo do PTH, hormônio  produzido pela paratireóide e responsável pelo controle do cálcio e do fósforo  nos ossos. É um dos medicamentos mais promissores no tratamento da osteoporose,  sendo o único até o momento que parece reverter parte das lesões já existentes.  Ainda não há estudos completos sobre o seu perfil de segurança à longo prazo e o  seu uso ainda está limitados a no máximo 2 anos.
Além do tratamento com  drogas, é importante implementar mudanças nos hábitos de vida. Deve-se abandonar  o cigarro e evitar excesso de bebidas alcoólicas. Deve-se praticar exercícios  físicos, incluindo musculação e dar preferência a alimentos como leite e  derivados, legumes verdes, cereais, frutos secos e peixe.
Também é  importante a exposição solar; 15 a 30 minutos de sol por dia, entre 6h e 10h é o  indicado. Apenas 30% do corpo precisam estar expostos.