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Mulheres História sexualidade e traição

 

 

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HELENA DE TRÓIA

Na mitologia grega, Helena (em grego: Ἑλένη, transl. Helénē) era filha de Zeus e de Leda, irmã gêmea da rainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta.

Quando tinha onze anos foi raptada pelo herói Teseu. Porém seus irmãos Castor e Pólux a levaram de volta a Esparta.

Possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (cujo nome latino era Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta.

Helena teve uma filha com Menelau, Hermíone

Helena e Páris, pintura de Jacques-Louis David, 1788

Numa viagem a Esparta, Páris encontra a princesa Helena, que está casada com Menelau, irmão de Agamenon, filhos de Atreu, rei de Micenas. Após nove dias entretendo Páris, Menelau, no décimo, parte para Creta, para os rituais fúnebres de Catreu, seu avô materno. Helena e Paris fogem para Tróia, abandonando Hermíone, então com nove anos de idade Menelau, Agameon, Aquiles e outros reis juntam-se numa guerra contra Tróia. Em princípio para resgatar Helena e vingar Menelau, mas na realidade com interesses econômicos também. A guerra dura dez anos. Páris, seu irmão Heitor, e Aquiles morrem. Um dia, os troianos percebem que o acampamento de seus inimigos está vazio, e imaginam que finalmente abandonaram a guerra. Encontrar por ali um enorme cavalo de madeira que acreditam ser um presente, e o carregam para dentro de suas muralhas. Ficam surpresos, porém, quando soldados começam a sair de dentro do cavalo e a atacar a cidade, agora indefesa. A guerra é vencida pelos inimigos.

Existem várias versões sobre o seu fim. Segundo Pausânias, após a morte de Menelau, ela foi expulsa do reino pelo seu enteado, Nicostrato. Foi morar com a rainha Polixo de Rodes, que fingiu ser sua amiga mas queria vingança pela morte do marido Tlepólemo. Quando Helena estava tomando banho, a rainha mandou as servas vestidas de Erínias a enforcarem.

Após a morte foi para a ilha de Pélagos.

Nessa mesma ilha teve um filho com Aquiles.

Depois de algum tempo reencontrou seu amado Páris, e lá viveram para todo o sempre protegidos pela deusa Afrodite e pelo deus Apolo.

 

 

Cleópatra

No ano de 69 a.C., o rei egípcio Ptolomeu teve a oportunidade de assistir o nascimento de sua filha mais velha, Cleópatra, que viria a ser conhecida como uma das mais famosas e intrigantes rainhas do Egito. Nascida na cidade macedônica de Alexandria, esta rainha herdou as heranças gregas e persas que se instituíram na região nordeste da África pela ação do imperador macedônico Alexandre, o Grande.

 

Longe de ser apenas uma mulher fútil, poderosa e entregue aos prazeres da vida, Cleópatra ansiava dar fim às dominações estrangeiras que tomavam seu reino. Além disso, era conhecida como hábil debatedora e dominava várias línguas como aramaico, persa, somali, etíope, egípcio e árabe. Segundo o historiador Plutarco, ela não detinha atributos físicos, mas se valia de outros artifícios para alcançar seus objetivos.

 

Quando chegou ao poder, suas intenções de restabelecer a soberania parecia ser um plano difícil de ser concretizado. Após casar com seu irmão Ptolomeu XII para chegar ao trono, observou que as tropas do opulento e vitorioso exército romano estavam próximas demais da cidade de Alexandria. Ao mesmo tempo, sua posição real era decorativa em face dos poderes atribuídos aos burocratas que controlavam o Estado.

Catarina

 

Aos 14 anos de idade Sophia Augusta Frederika – futuramente Catarina, a Grande - recebeu um convite da imperatriz Elisabeth I da Rússia. A imperatriz queria que Sophia desposasse seu filho, Pedro III, o herdeiro do trono russo. Sophia aceitou prontamente. Foram rápidos os preparativos para o casamento. Os noivos só se conheceram durante o banquete em homenagem à futura esposa. Para Sophia foi uma decepção, pois o príncipe não era dotado de beleza, com o rosto todo marcado por seqüelas da varíola, além disso, possuía um temperamento instável. O casamento aconteceu em 21 de agosto de 1745, em São Petersburgo. Pedro III não estava muito interessado na esposa. A sogra de Sophia ficou muito feliz com o seu interesse em aprender a língua, a cultura e os costumes russos. Com o abandono da fé luterana, foi admitida na Igreja Ortodoxa Russa e rebatizada como Yekaterine Alekseievna.

Com o passar do tempo Catarina se convenceu de que o marido não tinha aptidão para o poder. Em oito anos de união, Pedro III não havia conseguido engravidá-la. Porém, a imperatriz Elisabeth I não pretendia morrer sem ter um neto. Por isso, permitiu que Catarina arrumasse um pai para o bebê. Sendo assim, Catarina escolheu o guarda imperial Sergei Saltikov, desse caso nasceu seu primeiro filho, Paulo. Para a sociedade russa, a criança era fruto do amor do casal real.

Isabel de Castela

em 1451, no povoado de Madrigal de lãs Altas Torres, no centro da Espanha. Era filha do rei Juan II de Castela, que já tinha dois filhos de seu primeiro casamento, Enrique e Afonso. Naquela época, Castela era o mais próspero reino cristão da península Ibérica. Quando Isabel nasceu, seu pai lutava contra o decadente poderio árabe, instalado na região há cerca de 700 anos. Contava com o apoio de dois outros reinos cristãos: Navarra e Aragão. O soberano morreu em Valladolid, em 1454, deixando Isabel órfã com 3 anos de idade. Ela era última da linha sucessória, por isso deixou a corte para morar na aldeia de Arévalo. Há poucos relatos sobre sua vida nesse período, o que se sabe é que foram anos muito conturbados, foi nesse período que sua mãe enlouqueceu. Ela só retornou ao palácio 10 anos depois, sob a tutela do meio-irmão, o rei Enrique IV. No ano seguinte o rei foi deposto, através do ato chamado “A Farsa de Ávila”, um grupo de nobres elegeu Afonso como rei, já que esse também era herdeiro de Juan II de Castela. Ele tinha apenas 11 anos de idade, assim era fácil manipulá-lo, ao contrário do independente Enrique IV. Mas após 3 anos de sua coroação Afonso faleceu. Os conspiradores necessitavam coroar outra pessoa que também fosse fácil de manipular, foi assim que proclamaram Isabel “princesa das Astúrias”.

Com 17 anos ela já conhecia os motivos da guerra à sua volta. Foi por isso que teve a idéia de dar um “xeque-mate” nos golpistas. Sendo assim, anunciou que iria se casar, tendo três pretendentes, os dois primeiros foram o rei Afonso V de Portugal e Pedro Girón, mestre da Ordem de Calatrava (inquisição de cavaleiros cristãos). Mas Isabel optou pelo terceiro pretendente, Fernando, o segundo na fila de sucessão ao trono de Aragão. Enrique IV desprezou o casamento e continuou a lutar para retomar o poder. Porém, o casal se mostrou mais esperto, começou a fazer alianças com as famílias influentes da Península Ibérica. Enrique IV morreu em 1474, quando a Espanha encontrava-se praticamente unificada sob a bandeira do casal de monarcas: rainha de Castela e o rei de Aragão. No casamento, Isabel optou pela separação de bens, na chamada Concórdia de Segóvia, de 1475. Fernando tinha amplos poderes, no entanto, Isabel permanecia como rainha-proprietária de Castela. Pensando na possibilidade de um novo conflito na hora da sucessão, eles decidiram unificar suas coroas a partir da geração seguinte.