As vaginas são como as impressões digitais; cada mulher tem a sua e há uma que se assemelhe "As Vezes Parecidas" a outras...
Ora ainda bem, que a virtude está na diferença, mas neste tempo em que se impuseram modelos fisionómicos de uma suposta perfeição do corpo, há cada vez mais no Ocidente quem se sujeite a cirurgias plásticas para corrigir o que acha que está mal nas partes baixas – nada neste procedimento difere da mutilação genital infligida em certas regiões de África.
A única diferença está no facto de naquele continente se retirar o clítoris, porque se acredita que uma mulher não pode sentir prazer, quando nos Estados Unidos e na Europa são, regra geral, os lábios da vulva que sofrem alterações, por se considerarem «demasiado» grandes ou pequenos.
Mas até no dito «mundo civilizado» o clítoris é censurado: nem pensar em tê-lo com proporções maiores, parecendo um pequeno pénis. O bisturi é algo a que recorrem mulheres que se acham anómalas porque assim a indústria da beleza e uma errada ideia de feminilidade as convenceu, com a cumplicidade de uma classe médica que preza mais o dinheiro do que a dignidade humana.
Ciente disto, o escultor britânico Jamie McCartney esteve durante os últimos cinco anos a preparar a sua Great Wall of Vagina, uma exposição de modelos em gesso das vulvas de 400 mulheres não intervencionadas entre os 18 e os 76 anos de idade, de todas as etnias, condições sociais e configurações físicas.
É arte, mas também um ensaio antropológico e um manifesto em prol da diversidade e da condição feminina…
Cada painel junta 40 vaginas, e como seria de esperar todas elas distintas. Se umas parecem uma simples fenda, outras são uma explosão de pregas de pele.
As vaginas são como as impressões digitais: cada mulher tem a sua e não há uma que se assemelhe a outra.
Ora ainda bem, que a virtude está na diferença, mas neste tempo em que se impuseram modelos fisionómicos de uma suposta perfeição do corpo, há cada vez mais no Ocidente quem se sujeite a cirurgias plásticas para corrigir o que acha que está mal nas partes baixas – nada neste procedimento difere da mutilação genital infligida em certas regiões de África.
A única diferença está no facto de naquele continente se retirar o clítoris, porque se acredita que uma mulher não pode sentir prazer, quando nos Estados Unidos e na Europa são, regra geral, os lábios da vulva que sofrem alterações, por se considerarem «demasiado» grandes ou pequenos.
Mas até no dito «mundo civilizado» o clítoris é censurado: nem pensar em tê-lo com proporções maiores, parecendo um pequeno pénis. O bisturi é algo a que recorrem mulheres que se acham anómalas porque assim a indústria da beleza e uma errada ideia de feminilidade as convenceu, com a cumplicidade de uma classe médica que preza mais o dinheiro do que a dignidade humana.
Ciente disto, o escultor britânico Jamie McCartney esteve durante os últimos cinco anos a preparar a sua Great Wall of Vagina, uma exposição de modelos em gesso das vulvas de 400 mulheres não intervencionadas entre os 18 e os 76 anos de idade, de todas as etnias, condições sociais e configurações físicas.
É arte, mas também um ensaio antropológico e um manifesto em prol da diversidade e da condição feminina…
Cada painel junta 40 vaginas, e como seria de esperar todas elas distintas. Se umas parecem uma simples fenda, outras são uma explosão de pregas de pele...
Aqui no Maranhão conseguimos fotografar 24 diferentes tipos de vaginas, na capital " São Luis" e no interior do estado " Baixada Maranhense". Veja as fotos.