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As mulheres fantasiam durante a relação sexual



As mulheres fantasiam durante a relação sexual
O modo de fantasiar influencia nitidamente a maneira de se relacionar sexualmente de homens e mulheres. As mulheres fantasiam situações em que outras pessoas fazem coisas por elas (seguindo a célebre e conhecida passividade feminina). Enquanto os homens têm fantasias com coisas que eles fazem para outros.

Exatamente por isso, um tipo de fantasia muito excitante para ambos os sexos é trocar de papel: eles imaginam que fazem coisas por eles e elas, que estão fazendo algo por alguém.

No caso das mulheres, além disso, ter fantasias lésbicas faz com aumente o interesse por práticas sadomasoquistas, coisa que não acontece com os homens, que têm mais ojeriza ao próprio sexo do que as mulheres.

Um número de mulheres muito semelhante ao dos homens, 71%, tem sonhos eróticos durante a relação sexual. Em tais ocasiões, o objeto da fantasia pode ser outro homem ou mais comumente a própria parceira situada em um contexto erótico diferente.

A masturbação é o melhor momento para a fantasia
Apesar de tudo, as fantasias sexuais durante o ato sexual costumam ser mais esporádicas do que as que acontecem quando se está sonhando acordada ou, mais freqüentemente, durante a masturbação.

A masturbação é o melhor momento para a fantasia, já que é um momento em que a mulher está sozinha, consigo mesma.

Quando se sonha acordada, desenvolvem-se fantasias mais elaboradas, com um maior número de elementos para compor o ambiente, lugares exóticos e enredos com algum sentido por mais simples que pareçam.

Os acontecimentos do passado, os desejos na maioria das vezes reprimidos, as situações temidas ou irrealizáveis são as principais fontes de inspiração para a criação de fantasias, em que a parceira ou algum desconhecido são os protagonistas.

Durante a masturbação, as mulheres costumam fantasiar basicamente com seu parceiro como objeto sexual (80%), as diferenças com os homens (75%) não são significativas neste terreno. Entretanto, encontram-se em outros aspectos.

As fantasias mais comuns entre as mulheres
As fantasias mais comuns entre as mulheres, além das já comentadas, por ordem de freqüência são:

Realizar práticas sexuais que nunca seriam capazes de fazer na vida real
Isso inclui praticamente qualquer coisa e confirma o caráter lúdico que têm as fantasias eróticas. As mulheres têm esse tipo de fantasia em maior número de vezes que os homens. Cerca de 28% delas se excitam assim.

Fazer sexo com um estranho
Uma em cada cinco mulheres fantasiam deste modo. Nessas ocasiões trata-se de alguém que faça parte dos arredores da mulher sonhadora. Mas, na maioria das vezes, trata-se de alguém que a mulher viu ocasionalmente na rua, no trabalho ou em qualquer outro ambiente cotidiano.

Fantasiar que são obrigadas a fazer sexo com conhecidos ou desconhecidos
Cerca de 19% da mulheres, especialmente as mais jovens, têm esse tipo de desejo. Cuidado com essa fantasia, porque alguns explicam a violência contra a mulher pelo mesmo motivo. Não existe certo e errado. Trata-se de fantasias, de se excitar mediante atitudes sadomasoquistas ao seu redor (estar indefesa diante de outra pessoa pode ser excitante para pessoas muito "duronas" na vida real), porém, isso não implica desejo, nem direto nem indireto, de ser violada sexualmente ou de provocar violações.

Fazer sexo com mais de uma pessoa do sexo oposto
Esse desejo ocupa a fantasia de 18% das mulheres. Faz parte dessa necessidade de imaginar situações que, provavelmente, não seriam capazes de realizar na vida real.

Ter relações sexuais com alguém do mesmo sexo
Um número maior de mulheres heterossexuais do que de homens fantasiam com alguém do mesmo sexo: 11%. Isso acontece dessa forma porque as mulheres recebem culturalmente o mesmo gosto pela beleza feminina que os homens e são capazes de admirá-las sem preconceitos homófobos.

Obrigar alguém a ter relações sexuais sem seu consentimento ou com consentimento forçado
Finalmente, a fantasia que ocupa o último lugar entre as mulheres (3%). Aparece com menor freqüência do que nos homens, principalmente porque este modo feminino geral de fantasiar supõe que elas se vejam como receptoras da atividade sexual exercida por outros. Nesse contexto, forçar terceiras pessoas a fazer algo está quase fora de cogitação, pois isso implicaria ser mais ativa do que receptiva.