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Óleos Vegetais


 O óleo vegetal é uma gordura extraída de plantas formada por triglicerídio. Apesar de, em princípio, outras partes da planta poderem ser utilizadas na extracção de óleo, na prática este é extraído na sua maioria (quase exclusivamente) das sementes.

Os óleos vegetais são utilizados como óleo de cozinha, pintura, lubrificante, cosméticos, farmacêutico, iluminação, combustível (biodiesel ou puro) e para usos industriais. Alguns tipos de óleos, tais como o óleo de colza, algodão ou rícino são impróprios para consumo humano sem o devido processamento prévio.

Como todas as gorduras, os óleos vegetais são ésteres de glicerina e uma mistura de ácidos gordos e são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos.

Tem sido gerador de impactos ambientais, pois jogado em pias, pode causar grandes danos às tubulações e ao meio-ambiente.

 

Óleos à base de sementes
  • caju
  • semente do rícino (mamona) — óleo de rícino
  • sementa da linhaça — óleo de linhaça
  • semente da uva — óleo de uva
  • semente de cânhamo — óleo de cânhamo
  • mostarda
  • semente da papoila — óleo de papoila
  • colza — azeite de colza
  • semente de sésamo — óleo de sésamo
  • girassol — óleo de girassol
Outros óleos vegetais
  • amêndoa
  • alperce
  • abacate
  • milho — óleo de milho
  • arroz — óleo de arroz
  • algodão
  • coco — óleo de coco
  • avelã
  • neem
  • azeitona — azeite
  • palma — óleo de palma
  • amendoim — óleo de amendoim
  • abóbora
  • soja — óleo de soja
  • noz

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América, o total de consumo de óleos vegetais em 2000 era o seguinte:

Soja 26.0 milhões de toneladas métricas (t)
Palma 23.3 t
Colza 13.1 t
Girassol 8.6 t
Amendoim 4.2 t
Algodão 3.6 t
Palma 2.7 t
Azeite 2.6 t

Note que estes dados, além do consumo humano, reflectem igualmente a utilização industrial e alimentação animal.

A maioria do óleo de colza europeu é utilizado de diversas formas, pode ser como mistura para a produção de biodiesel, como combustível in-natura nos motores diesel modificados ou modernizados, como é o caso da tecnologia dos motores da companhia alemã Elsbett que suportam a mistura de inúmeros óleos, mesmo que possuam um elevado teor de viscosidade.

O uso do óleo vegetal como combustível, pode causar surpresa, mas o próprio Rudolf Diesel originalmente desenhou o seu motor para rodar com óleo de amendoim em 1912, quando o apresentou para o Instituto inglês de Engenharia Mecânica (IMechE), depois disso seu uso como combustível retornou durante as guerras mundiais (nos tanques de guerra) e logo após, com a crise do petróleo ressurge em 1970 inovado, graças a invenção das novas tecnologias que integram os motores da linha Elsbett.

 Extração

Pode utilizar-se a maneira "moderna" de processamento de óleos através da extracção química, utilizando extractos de solventes, produzindo assim uma maior quantidade, tornando-se num método mais rápido e barato. O solvente mais comum é o hexano, um derivado do petróleo.

Uma outra maneira é a "extracção física", a qual não recorre a solventes. Baseia-se na extracção mediante processos mecânicos. Este processo é frequentemente utilizado na Europa para a produção de óleos de cozinha, uma vez que os consumidores europeus assim o preferem.

Existem algumas espécies utilizadas para a extração: nativa (buriti, babaçu, mamona etc.), outras são de cultivo de ciclo curto (soja, amendoim, etc.) e outras ainda de ciclo longo ou perene (dendê).