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Plantas afrodisíacas

 

Plantas afrodisíacas

 


Na visão da Medicina Tradicional Chinesa, cada órgão possui uma parte Yang e uma parte Yin. Ambas são responsáveis pela circulação da energia vital no organismo.

As plantas afrodisícas despertam e intensificam o desejo sexual, pois agem como tônicas do Yang, que corresponde ao calor, ao fogo, à atividade e à agitação.

O rim é responsável pela libido e pela potência sexual, ativada especificamente pelo pólo Yang do órgão. Deste modo, são consideradas afrodisíacas as plantas que nutrem o Yang dos rins.

Na fitoterapia brasileira e na chinesa existem muitas plantas que contêm os princípios necessários a esta função.

A parte utilizada para fins afrodisíacos difere de uma planta para outra, conforme a espécie a que pertencem. Há casos em que se utiliza a folha, ou então a semente, a casca do caule e até a raiz.

Eis alguns exemplos dessas plantas:
1) Catuaba
2) Marapuama
3) Damiana
4) Guaraná
5) Ginseng
6) Fáfia
7) Saw Palmetto
8) Yohimbe
9) Tríbulo

PARTES USADAS: Cascas

ORIGEM DO PRODUTO: Brasil

DESCRIÇÃO: Arbusto ou árvore alta, seu caule apresenta forma plana e levemente encurvada. A superfície externa é acinzentada, variando de tons claros e escuros, com aspecto grosseiramente granuloso; ocorre a presença de lenticelas circulares pequenas e fendas longitudinais curtas e superficiais; a superfície externa é avermelhada, com fibras finamente estriadas no sentido longitudinal; a fratura é externamente granulosa e internamente fibrosa, seu odor não é característico e o sabor é fortemente amargo. Atribui-se à Catuaba os efeitos: afrodisíaco e estimulante do sistema nervoso.

INDICAÇÃO:  O chá de Catuaba é um tônico afrodisíaco, energético, estimulante do sistema nervoso, atua contra a fadiga, impotência, insônia, neurastenia e memória fraca.

COMO FAZER:  Coloque 1 colher de sopa para um litro de água.
Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos a partir do momento em que se inicia a ebulição, após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso.


COMO BEBER: Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia. Pode ser bebedo gelado.

 

 

 

 

Gengibre

Gengibre: Na China, Japão e países do Sudeste Asiático, o gengibre assume um papel de destaque quando se fala de afrodisíacos, sendo utilizado para fazer óleos de massagem e chás. Pode ainda ser consumido como uma raiz seca, cozinhado ou cristalizado e coberto com mel. O seu sabor característico é um pouco picante.

 

Noz-Moscada: A noz-moscada é originária do Sudoeste Asiático e ilhas Molucas, sendo extraída do miolo da noz. Foi introduzida na Europa com outros afrodisíacos como o gengibre e os cominhos. Os árabes acreditavam que tinha a capacidade de prolongar o acto sexual e sempre foi apreciada pelas mulheres chinesas como afrodisíaco feminino, sendo salpicado frequentemente na sopa de ninho. Na Índia misturava-se meia noz com mel num ovo escalfado uma hora antes do acto sexual.

 

Tomate: Foi apelidado por povos antigos de “maçã do amor”. Os seus nutrientes transformam-no num legume afrodisíaco, fornecendo ao organismo a energia necessária para o acto sexual. Estudos recentes concluíram que as folhas do tomateiro contêm matadine, uma matéria a partir da qual se fabricam hormonas sexuais.

Tomate

Anis: A palavra anis é proveniente da expressão grega “anisemi” que significa “excitar”. Os Gregos e Romanos viam nele um poderoso afrodisíaco, enquanto que na Idade Média acreditava-se que o anis tinha a capacidade de devolver o marido às esposas abandonadas. O famoso Marquês de Sade utilizava-o para seduzir as mulheres e, actualmente, em algumas regiões do Oriente o anis é utilizado para curar a impotência. Em quantidades exageradas pode provocar efeitos alucinogénios.

 

Guaraná: É uma planta brasileira com grande tradição afrodisíaca. A semente actua no sistema nervoso central aumentando a energia.

 

Piripiri: Esta especiaria exerce um efeito vasodilatador sobre os órgãos genitais.

Chocolate: Os povos Astecas e Maias veneravam o chocolate pelo seu poder revigorante e afrodisíaco. Transformavam o cacau num líquido amargo, misturavam-no com malaguetas e consumiam-no em cerimónias místicas. Actualmente, sabe-se que as sementes do cacau possuem componentes químicos que actuam como estimulantes e produzem uma sensação de bem-estar. Quando combinado com um copo de vinho tinto, o chocolate é o afrodisíaco perfeito.

         
   

 

Baunilha Selvagem: Proveniente do fruto da orquídea “Vanilla Planifolia”, a baunilha selvagem é originária da América do Sul e um potente estimulador sexual feminino. No México, uma antiga lenda diz que o rei asteca Montezuma tomava uma bebida quente de chocolate com baunilha nas noites em que recebia as suas amantes. Os hindus também tinham por hábito perfumar o quarto onde iam ter relações sexuais com uma frangrância de baunilha. A própria palavra “vanilla” tem origem na palavra latina para vagina. O seu aroma natural é muito utilizado para fabricar incenso, sabonetes e perfumes.

 

Mel: O mel sempre foi conhecido como “o néctar de Afrodite”, sendo receitado aos recém-casados para potenciar o desejo sexual (daí nasceu a expressão “lua-de-mel”, utilizada até aos dias de hoje). No Antigo Egipto, a maioria dos produtos medicinais destinados a curar a impotência eram à base de mel e a própria Cleópatra banhava-se em leite de burra e mel para seduzir os seus amantes. Graças à sua riqueza em minerais e vitaminas R e C, o mel estimula a produção de hormonas sexuais. Pode ser consumido em estado puro mas os seus efeitos afrodisíacos são especialmente eficazes se combinados com doce de noz ou coco.

 

Ginkgo: Provém de uma árvore asiática chamada Ginkgo Biloba. É um fruto com uma casca de odor forte e desagradável mas com um interior perfeitamente comestível. Pode ser ingerido cru ou assado. É considerado um poderoso afrodisíaco para os homens.

 

Tal como muitos alimentos e bebidas podem ser afrodisíacos, existe também um pequeno grupo de produtos, os anafrodisíacos que anulam o desejo sexual. É o caso, por exemplo, da alface-brava, conhecida na Antiguidade como “erva dos eunucos” pelas suas propriedades relaxantes e soníferas. Também o nenúfar branco foi, durante séculos, utilizado pelos eremitas anacoretas para aguentar o celibato. O álcool e a valeriana são dois bons exemplos de afrodisíacos que se podem converter em anafrodisíacos quando consumidos em excesso. Por fim, o tabaco também produz efeitos negativos no rendimento sexual por provocar a contracção dos vasos sanguíneos.