Justiça autoriza mulher com doença rara a se masturbar no trabalho
Justiça autoriza mulher com doença rara a se masturbar no trabalho
Uma mulher que mora na cidade capixaba de Vila Velha (seu nome é preservado) sofre de uma rara enfermidade chamada compulsão orgástica, decorrente de alterações neurais em seu córtex cerebral. Mergulha a pessoa em constantes profundas crises de ansiedade. Ela procurou tratamento médico após ter de se masturbar, em um único dia, 47 vezes, justamente para alívio dessa ansiedade – trata-se com um coquetel de ansiolíticos – ainda assim tem de se masturbar diariamente cerca de 18 vezes. Pois bem, a Justiça de Vila Velha (decisão pioneira no Brasil), baseada em pareceres médicos, deu a ela o direito de, se necessário, interromper o seu trabalho (é analista contábil) por 15 minutos, a cada duas horas trabalhadas, para se masturbar em local isolado e adequado. Também está judicialmente autorizada a utilizar o computador da empresa para acessar quatro imagens eróticas que reduzam seu estado de tensão e angústia.
Quase todo o genoma humano se expressa no cérebro
Antonio Carlos Prado e Juliana Dal Piva
Brilhantes cérebros humanos, no caso os dos cientistas do Allen Institute For Brain Science, anunciaram em Washington mais uma descoberta envolvendo o próprio cérebro humano: nele estão expressos pelo menos 82% de todo o nosso genoma. Foram quatro anos de pesquisa e um orçamento de US$ 55 milhões para que eles conseguissem concluir o maior mapeamento computadorizado de nossos neurônios e neurotransmissores, abrindo caminho para tratamentos eficazes de enfermidades como esclerose múltipla, doença de Parkinson e dependência química.